[terça-feira, 22 de janeiro de 2008]
.NOWHERE LAND
O que seria nowhere land? Terra do nada? Muitos assim o traduzem... mas o que de fato representa?? Sim sim... darei meu sentido... melhor poupar o leitor de indagações e abstrações... nowhere land... mais me cheira uma tradução errônea... que nada tem de fiel ao correlato em português... mais seria “O LUGAR QUE NÃO EXISTE”, algo que oscila entre minha imaginação e meus anseios, algo que gira em torno das coisas que li e opiniões que tenho, um caminho de mão dupla onde as vezes escrevo algo que sinto... as vezes algo que penso e muitas vezes nenhum dos dois!!! Não desiluda.. ao ler a ultima linha... mas as vezes assim sou... que me perdoem os psicanalistas... mas nem sempre o que escrevo me é peculiar! Lugar que não existe.. Porque não existe? Porque não! mas porque não? porque não! oras! Lugar de ninguém... pois apenas não existe... talvez os mais aflitos.. afoitos... nervosos.. o procurem... boa jornada! Porque mal sabem por onde começar... e continuo repetindo... o lugar que não existe... escrita feia... versos tortos... métrica? O que é isso?? Odeio limites.. bordas... delimitações... sim sim... essa ultima frase.. sim sim... é minha... esta sim.. diz algo de mim... não existe! E volto ao ponto chave... nem tente procurar... não vais encontrar... costumo dizer ki este é meu mundo... mas mal vivo nele... mal entro nele.. não consigo... não existe! E assim palavras após.. continuo no mesmo local... não existe! É a terra dos sentimentos que não existem... seja por falta de quem os sinta... seja por falta de capacidade do humano medíocre ki somos... muitos falam de amor ao próximo... ninguém de fato o tem... amor... sentimento puro... pleno... nobre... que o homem com toda sua ignorância vulgarizou... amor... transmudado... vulgarizado... sem sentido... há quem ainda o sinta... de forma plena sincera e desinteressada... mas há os que se aproveitam de tal vulgarização... e volto ao meu mundo... que por sinal... já sabes... não existe... cada um tem o seu “lugar que não existe”... onde podemos pensar... repensar... refletir... defletir... onde podemos esconder nossos medos... não mostrar nossos anseios... ali tão em nós que mal sabemos que existe! É... em ti... em ti existe... sei existe... existe... tal lugar!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 00:40
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[segunda-feira, 14 de janeiro de 2008]
.BELEZA
É realmente isso que queremos??? Vale a pena ser bonito??? Vale o sacrifício??? Vale ficar com alguém só porque tem determinado tipo físico??? Não sei! Afinal... de conclusivo, aqui, ninguém nunca irá ler algo! Mas não acho que valha muito a pena... beleza... e as pessoas esquecem que um belo dia ficarão velhas... não que seja feio ficar velho, ou que as pessoas velhas sejam feias, mas o ponto da questão é que... não vale a pena... a beleza do jovem de hoje, será totalmente diferente do velho de amanhã... e lá me vem aqueles pensamentos estranhos... e que pra mim fazem todo o sentido... para outros... leitores desavisados... sentido algum... fazem tais pensamentos... penso que na velhice nada mais resta que a conversa, o companheirismo, o carinho, o respeito... e não mais aquela atração física jovial que um dia lhe tomou a cabeça... e que um dia decidiu por você com quem você deveria passar a maior parte de sua vida... acho bobagem ficar brigando com o vento... socando o ar... de nada minhas palavras vão adiantar... sim sim... talvez sirvam para que alguém pense... nossa que velho num corpo tão jovem... talvez!! Mas de que me importa? Não sou lindo... tampouco me acho feio... não sou esbelto... tampouco me acho magro... mas que adianta uma garrafa linda se o conteúdo fede??? Basta abrir um pouco a tampa... e o líquido ali posto... vaga a mostrar sua podridão... ao fim... caro leitor... dirás que sou um revoltado... que como todos os meus textos... este vem em demasia impregnado de alguns sentimentos... que de certa forma se mostram explosivos... explosivos.... sim sim... explosivos... mas que de algo podem servir... tais sentimentos... talvez! E a vida é cheia de incertezas... às vezes aprendemos com elas... às vezes... não! Às vezes não queremos aprender... às vezes um padrão social te diz que você deve cultuar o belo... mas que belo é esse? Que de nada tem em conteúdo??? Não acho que seja sensato... mas nesta vida... caro leitor... quem é sensato??? Fico apenas esmorecido... isto mesmo... esmorecido! Pelo fato de que... muito da vida... vejo se perder... por pessoas que ainda tem os olhos virgens... olhos que só se encantam com a beleza... olhos que... não conseguem ver além... olhos que... por mais que olhem... não vêem... não vêem nada... nada além de um corpo... um rosto... uma possibilidade... um alto poder aquisitivo... olhos que não se alimentam de uma beleza pura... inata... beleza adquirida com as experiências que a vida nos põe...e porque não dizer... impõe... beleza não bela! Beleza no discurso... beleza no que se é! E não no que se tem... ou no atributo físico que porte! O belo... nem sempre é o mais belo! Já que “...o essencial é invisível aos olhos...”!!! Difícil, muito difícil... mas um dia... a vida trata de mostrar isso às pessoas... e um dia... um belo dia... acredito eu... se tenha experiência suficiente... para que se possa desapaixonar do belo... do belo que nada tem de belo... e enfim... se apaixone pelo companheiro... pelo solidário... pelo fiel... pelo responsável... a vida é assim... talvez... talvez... talvez um dia as pessoas aprendam! Ou talvez... gostem de viver de ilusões... ou talvez... nem gostem de viver!!!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 14:15
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[terça-feira, 1 de janeiro de 2008]
.O QUE SENTIMOS?!?!
adorar? hmmm ki te parece adorar? um pouco de gostar? de querer? algo entre... gostar e amar... indeciso... talvez o desejo seja de amor... mas a razão não deixa... insiste em nos prender ao gostar... e acabamos adorando... as vezes n é tão fácil... difícil manter os pés no chão... o desejo não deixa... fala... pede... suplica... sussurra... nos sentimos tentados... ahhh o desejo... pregando peças no caminho da gente... quando menos esperamos... estamos amando... e aquele gostar de outrora... atropela adorar... faz-nos descer do muro... e num piscar de olhos... vira amor.. assim como quem de fato pisca... olha... vacila... olha... e não vê! e os pés... que um dia foram pesados... dois fardos pesados que nos prendem ao chão... hoje desgrudam do chão... como o ar... mas mesmo antes... quando presos... de fato não muito prendiam... pés no chão... cabeça?? nas estrelas!!! E aquela brisa leve ki sentimos ao rosto... quando fechamos os olhos... imaginamos aquela noite na praia... lugar fechado... dia fechado... o amor na porta... mas a solidão nos incomoda... e mesmo assim... fechamos os olhos... mesmo sós... a imaginação ajuda... e a lembrança da brisa no rosto... nos deixa absorto... respiramos o ar frio... ki nada tem de frio nesta noite quente... imaginação.. aquela noite na praia.. aquela brisa.. foi real?? desejo traiçoeiro... me faz sentir o que eu quisera sentir... e não o que de fato sentira.. fecho os olhos.. abro... nada muda... horas após... acordo... sonho ingrato.. acordo com a brisa no rosto... os lábios molhados.. talvez fosse um sonho... talvez... talvez... talvez n... fecho os olhos... em vão... não sonho... não durmo... não consigo... me vem uma insônia.. e assim escrevo... escrita feia... escrita canhestra... mas de alguém que escreve o que sente... mesmo não sentindo o que escreve... e assim escrevo estes versos e muitos outros... versos tortos!!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 21:16
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