[sexta-feira, 15 de outubro de 2010]
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 01:21
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[domingo, 26 de julho de 2009]
Às vezes as coisas são tão perfeitas que acabamos cansando os outros... não somos mais novidade... não causamos mais aquele efeito inicial arrebatador... boca seca... palpitar forte do coração... as circunstâncias mudam... mudamos... não somos mais o novo... somos a constância... o velho... aquilo que não causa mais o arrepio de antes... a proximidade talvez faça isso... talvez saciemos sem querer... e não deixemos aquela vontade implícita... aquela necessidade de mais uma gota... damos tudo... o pote inteiro... burrice! grande tolice... mas pra que conter as coisas? joguinhos? não não... não fazem meu estilo... se gosto... gosto! se não gosto... não gosto e pronto! odeio medidas... porque para o amor tantas quantas forem as medidas serão sempre desatualizadas... descontextualizadas... muito pode ser pouco... pouco por ser tudo! e às vezes nos contentamos com o pouco que nos é dado... e às vezes ficamos tristes mesmo quando nos é dado tanto! Assim somos... imperfeitos... tristes... felizes... certa vez ouvi dizer que não existe felicidade plena... mas que existem sim "momentos de felicidade"... não sei... simplesmente não sei... acho que existe sim uma felicidade plena e se for para explicar usando a metáfora dos momentos... acredito que a plenitude da felicidade está em fazer tantos momentos quantos forem necessários... momentos felizes... o contínuo não é contínuo... ele é formado de elementos justapostos... sobrepostos... postos em cadência... um pôs outro... e assim está formado o que convencionamos chamar de contínuo... assim tento fazer meus dias... minha vida... meu amor... e é nessa luta que às vezes me perco... às vezes não me acho... não acho... procuro... limpo... esmero... ajeito... tiro... ponho... torno a ajeitar... mas é difícil deixar como queremos... tá aí... algo para não se iludir... nada nunca vai ser exatamente como queremos... mas talvez seja em alguma medida uma representação do que desejamos... hoje sou feliz... e agora inverto a metáfora... a tristeza para mim... aparece em momentos... pequenos momentos... ínfimos... que fiz e faço questão de compactar... como um punhado de coisas que não quero ponho dentro de mim... compacto e jogo fora... felizes os que pensaram num robôzinho... tristes os que não entenderam uma palavra... me permito ser feliz... por que viver de tristeza não leva a nada... me permito a perdoar... tanto os que gosto... como a mim mesmo... porque fácil é ser incompreensível e rude... difícil mesmo é saber lidar com problemas e conseguir erguer a cabeça depois da crise... não confunda com orgulho... erguer a cabeça é conseguir levantar... sacodir a poeira... e continuar num caminho diferente do que antes seguira... é seguir um caminho novo... sempre um caminho que escolhemos... sempre um caminho melhor... um caminho que tenha como objetivo algo de bom... bem aventurado os que amam e são amados... felizes os que reconhecem isso... mais felizes ainda os que conseguem compartilhar destes sentimentos... dizem que tudo tem sua medida... tudo tem uma quantidade exata... como um tempero... se põe pouco... intragável pela falta de gosto... se põe muito... intragável pelo excesso... talvez eu não saiba bem temperar as coisas da minha vida... mas tenho a plena certeza que cedo ou tarde a mão vai se acertando... o gosto vai apurar... e aí sim... nesse ponto... vou poder fechar os olhos... pensar na vida e sorrir de tudo! afinal!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 13:29
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[sexta-feira, 10 de julho de 2009]
uma hora... um minuto... um segundo... espera... não tarda... não longa... delonga... e as horas passam... passam em relógio grande... levam mais tempo que o estritamente necessário... e desnecessariamente... me faz impacientar... me tira da serenidade... serenidade parca... serenidade tola... mas que me serve de refúgio nas horas que mais preciso! e o dia passa... dia perdido... horas sem significado... poucos os minutos em que permaneço acordado... e as horas passam... o dia não me muda nada... e em nada me acrescenta... dia perdido... que termina como começa... com aquele mesmo acorde... com aquele mesmo tom melancólico... ar pesado... ar frio... sensação chata... as vezes o melhor... é esquecer... mas esquecer tem o seu preço... o seu peso... mas devemos isso ao presente... não quero ser aquele a lembrar das malfeições feitas a mim... nem de amigos que mais se aproveitavam... do que era meus amigos... o passado prefiro ele no seu devido lugar... morto e enterrado! odeio hipocrisia... e odeio gente mentirosa... assim como odeio segundas intenções... e assim como não suporto lobo em pele de cordeiro! grande covarde... se veste bonito com uma conversa branda para no momento de fraqueza dar o bote... odeio isso! ahhh a espera... espera que nos marca... porque junto com a espera vem um pacote inevitável... as expectativas... boas ou ruins... expectativas... de um dia melhor... de um futuro melhor... e eis o mal do homem... viver preso ao passado... e imaginando um futuro melhor... enquanto o presente passa... e sempre se espera dele... algo... conhecimento... virtudes... algo... algo bom... útil... ou não... proveitoso... ou não... e se perde o mais o importante... o aqui... e o agora... o hoje... e o significado de tudo isso... significado tal... ki talvez nunca seja compreendido... por conta de uma espera ridícula... que nunca cessa! viva aos afetos! burros nós! burros todos! viver o presente é uma dádiva... que muitos não sabem aproveitar... meus pés? meus dois pés? presos no presente! fincados! como dois pilares que sustentam meu mundo... meu relacionamento... meus planos... minha vida... meu tudo! e lá vem o passado com suas pedrinhas tolas querer derrubar esse pilar... ha ha ha... faz-me rir... minha base? muito forte! meu presente! um presente! felicidade é saber reconhecer o que deu certo... e o que deu errado... e chutar para longe com toda força do mundo e de preferência num ângulo de 45 graus tudo que me atormenta... tudo que um dia incomodou meu presente! posso não ser perfeito... porque de fato não sou... mas tenho princípios... tenho caráter... talvez eu seja transparente muitas vezes... outras vezes uma grande charada a ser descoberta... aquele dos poucos amigos... aquele que é sincero com quem merece e um belo filha da puta com quem não merece... posso ser tudo... posso ser o que eu quiser... por isso sou assim... sou o que sou... sou feliz! pelo menos é a impressão que eu tenho!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 09:51
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[quarta-feira, 27 de maio de 2009]
Sinto meu rosto... sinto o vento nele... não um vento forte... mais uma brisa... uma brisa infuda... que nem sei onde se forma... me sopra... e de um único arremate... me toca... me muda... gira minha bússola... toma-me o mapa... me deixa confuso... a brisa deixara a pele mais sensível... senti tal brisa como nunca havia sentido antes... milhões de pensamentos me passam neste momento... milhares... mal consigo transcrevê-los... traduzi-los em palavras... sábio aquele que com uma metáfora descreve o indescritível... cuidado! duas metáforas dispostas e pronto... talvez você apaixone alguém... ou talvez faça te odiar... uma simples e mera metáfora e ali estamos... diante de um impasse... no entanto... cato alguns pensamentos... teço a minha história... fio a fio... entrelaçando-os numa ordem única... ordem peculiar... ordem que nem eu sei qual é... o acaso puxa um fio... o destino põe outro... e vai se formando... um tecido único... não necessariamente especial... mas único... não existirá outro igual... interessante é querer ser único... diferente... respeito os que não acreditam em destino... eu mesmo não acredito 100% nele... afinal você precisa querer... correr atrás... quero preservar os valores que pra mim são verdadeiros e sinceros... vou em busca da minha integridade... nada de imitações... quero ser eu mesmo... aquele que ama... que odeia... que entra em latência... mas que em seguida arde em chamas... aquele que promete... aquele que cumpre... sei que não sou o melhor... longe disso... mas tento colocar o melhor de mim... em tudo o que faço... na verdade... em tudo que quero fazer... não agrado muitos... não tenho essa intenção... minha intenção não é ser coerente... desista de exigir coerência... o mundo é um conjunto de acasos incoerentes... "agregados sensíveis"... ou talvez o que muitos chamem de obra de arte... duas pincelados dispostas ao acaso... dois corpos que se dispõem... duas frases interpostas... duas pétalas ao vento... à brisa... dois segundos em que titubeamos... duas vidas que se cruzam... dois momentos eternos... aos pares as tramas vão se construindo... e aos pares também vão padecendo... incompreensível... mas bem vísivel... o silêncio que inquieta... o silêncio que nos tira o sono... horas que se passam... recortes de uma época da vida... recortes estranhos... apenas recortes... sem sentido... como uma brisa qualquer... a qual me faz pensar milhões de coisas... e unir pontos dispersos... sem coerência... whatever... não precisa fazer sentido... não pra ninguém... muito menos para mim!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 08:13
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[sexta-feira, 19 de dezembro de 2008]
literalmente! talvez não tão literalmente... talvez apenas o faça em abstração... talvez!! me culpo... de ser tolo... bobo... um projeto de casca dura... totalmente permeável... mas que a vida tem sabiamente ajudado a impermeabilizar... não quero poros... não quero ser facilmente enganado... basta! não quero ser o garoto feliz... com cara de bobo... essa ausência de máscara... conservo pra quem merece... quem não merece... ahhhh quem não merece... que vá às favas... já me importei mto... me importei com quem não devia... com quem não merecia... ouvia quem não poderia... e fazia oq meu coração muitas vezes não dizia... reforço oq digo... mudei! melhor ou não... MUDEI! talvez uma ira momentânea... mas a vida é feita da junção de momentos e hj sim... digo que mudei! não quero mais conversinhas... nem sorrisinhos falsos... odeio pessoas ridículas... que se fazem de legais... odeio duas caras... talvez por isso não seja um homem de mtos amigos... não possuo muitas máscaras... talvez duas ou três... convenientemente bem colocadas... e arraigadas em minha face... e é doloroso ver que quando tiramos um pouquinho a máscara, as pessoas não aproveitam sua plenitude... ahh a plenitude... vicissitude de tudo que é pleno... necessidade constante... talvez pouco declarada... muito enrrustida... travestida... mas não nego... brado! olho o alto... tenso... denso... muito mais que tudo isso... INTENSO! pq a intensidade sim... é pródiga do tempo... feliz por si só... e minha tristeza me é útil... útil por saber ser um ser múltiplo... um ser mutável... que muda por que a música muda... mas que principalmente... muda por saber... que a vida... eh uma... errr... uma infunda! não quero mais saber de nada... de aparências... de grupos... de convivência... torno a dizer... vão às favas! e enquanto isso... eu apenas... "sento, olho... e aprendo!!"
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 20:56
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[domingo, 13 de julho de 2008]
Pois é... tem um bom tempo que penso em por aqui de onde surgiu a idéia para o nome do blog... enfim... demorei mas tá aqui... quem me conhece... sabe o quanto gosto dos beatles... sem mais!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 15:44
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[domingo, 29 de junho de 2008]
O que fazermos da nossa vida? simples resposta... vivê-la... mas como vivê-la?? sendo feliz... mas como ser feliz??? Complicado!! Não existem "receitas de bolo", felicidade em pacotes... felicidade enlatada... vendida... comprada... não existe!! A felicidade está em todo detalhe... em cada pegada que deixamos... ou que talvez nem percebamos... mas que está lá... não existe "o caminho"... existem vários caminhos... várias possibilidades... e as possibilidades... se mostram... aparecem... saltam aos olhos... apenas não a vemos... no entanto com um pouco de boa vontade... percebemos... notamos... oportunidades... e as oportunidades se mostram como um meio... um meio de ser feliz... aquela ligação recebida... aquele sorriso de um estranho na rua... aquele friozinho na barriga quando nos descobrimos apaixonados... aquela boa surpresa que não esperamos... às vezes investimos nossa felicidade nos outros... esperamos que ela venha de fora... no entanto... melhor é aprender a ser feliz... feliz por si... e para si... e não pelo outro... ser feliz junto?? melhor ainda!! E as oportunidades surgem... nos tornam cegos algumas vezes... mal sabemos qual o melhor caminho a seguir... uns meses depois... a visão desembaça... tudo se clarifica... se torna melhor compreendido... melhor apresentado... e num mundo fluido é difícil se apegar a algo... a alguém... tudo muda tão rápido... e não conseguimos acompanhar esse ritmo de mudanças... prefiro minha estabilidade... do que todas essas mudanças infundadas... prefiro ser rotulado conservador... que ser um libertino devasso... nunca fui afeito a mudanças impostas... sempre sou eu quem decide o que deve mudar... e como deve mudar em minha vida... sempre sou eu quem sabe o melhor pra mim... e não modismos e nem opiniões alheias... decidi... me abracei a minha decisão... e sigo... sigo meu caminho... meu caminho que eu mesmo escolhi... e teci... e construi... às custas de muito esforço... sem garantias... sem atestados... mas segui... e hoje... de mão dada... sigo... chega de mudanças... chega de uma mobilidade medíocre... chega! Hoje... vivo o hoje... planejo o amanhã... algumas coisas serão diferentes... mas a essência a mesma... dá a mão... mais uma vez?? não não... continua segurando... não larga... o caminho é longo... mas a vontade... maior que o percurso... oportunidades... e eu segurei firme esta oportunidade... esta mão... e não largarei... porque graças a ela... sou feliz... feliz em dobro... feliz por nós dois!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 10:05
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[segunda-feira, 16 de junho de 2008]
Uma porta se fecha... mas nem sempre outra nos é aberta... buscamos insistentemente uma nova porta... uma saída... uma direção a seguir... um pouco de coragem para se manter sóbrio... é preciso se manter firme... mesmo sabendo que por vezes... por vezes... teremos que ser maleáveis... não seja uma pedra... não adianta ter um coração de pedra... o sofrimento faz parte do ser humano... tudo o que pode ser feito... é reduzir os danos... o efeito colateral... se ferir... mas tentar se ferir superficialmente... feridas rasas que o tempo como todo seu poder cicatrizante... vai logo fechar... o importante é sair sem nenhum ferimento fatal... uma porta acaba de se fechar... tento me segurar... o cenário se move... desmonta... os rostos conhecidos desfiguram-se... uma angústia inédita me toma de súbito... me toma com uma subitez ímpar... como se meu mundo fosse entrar em colapso... as coisas não são tão fáceis quanto parecem... mas sou paciente... tenho calma... virtude ou não... tenho calma... e esperança... as coisas mudam... o tempo muda... passa... muda... muda tudo... algumas coisas para melhor... algumas coisas que me fazem ter uma certa perspectiva... de um pedaço do meu futuro... enquanto que outras partes... eu simplesmente desconheço... não por ignorância... mas por não planejar... não tenho meu futuro planejado... mas quero tudo que considero especial... comigo... por muito tempo... e no meu futuro... criar raízes... fincar ao chão... estabilizar... e o turbilhão de outrora... se faz em calmaria agora... a tempestade passou... fez um estrago... tirou milhares de coisas do lugar... coisas que passei um bom tempo tentando fixar... colocar no devido lugar... agora... fora do lugar... mas enquanto isso... muitas coisas ainda se mantem firmes... e me ajuda... me dá a mão... como num déjà vu... como se eu já tivesse feito isso por ela... estranho... é estranho estar do outro lado... mas é gratificante saber que estou sendo ajudado... saber que assim como eu sempre estive e estou do lado dela... ela sempre vai estar do meu lado... certezas tolas... de um coração apaixonado... que tem se surpreendido... se surpreendido... com o tempo... com pequenas demonstrações... com detalhes... que pra mim... dizem tudo... sem precisar soltar uma única palavra... me dá uma direção... me fixa um norte... me faz parecer orientado... quando na verdade... estou um pouco desorientado... me dá a mão... e me guia... porque sabe que nem sempre eu irei guiar... às vezes sou fraco... às vezes muito mais fraco... e me ajuda... e se preocupa... e me faz perceber... que mesmo achando estar perdido... eu nunca estive perdido... porque sempre esteve ao meu lado... e sempre vai estar...
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 00:07
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[domingo, 18 de maio de 2008]
Sempre sonhei... tive alegrias... tristezas... às vezes... hmmm... às vezes desiludi... fui desiludido... mas não calo... eu falo... porque melhor que guardar... que esconder... é falar... talvez eu fale muito... fale rápido... as pessoas talvez não entendam... não entendam meu jeito... não entendam quem sou... ou o que desejo... mas talvez seja melhor assim... com a vida... sou um imprevisível... com as pessoas que gosto... um relógio que dá as horas... sempre certinho... que é previsível... preditível... e assim... vou indo... perguntando... sendo perguntado... e vivendo... mesmo que às vezes... às vezes eu me perca na minha fala... discurso falho... discurso fraco... mesmo que às vezes... às vezes nem palavras eu tenha... assim somos nós... complicadores da simplicidade que é a vida... o ser humano... sim... complicado... pedimos uma vida simples... mas nossos sentimentos complicam a vida por inteiro... sempre fui sincero com meus sentimentos... muito embora eles não o sejam comigo... sempre busquei a felicidade... ela sempre correu de mim... com isso tive que ser uma pessoa insistente... paciente... calma... pernas mais fortes... e agora mesmo que ela corra... eu conseguirei segui-la... por vezes consigo alcançá-la... mas minhas pretensões não são tão grandes assim... felicidade... eu tenho o suficiente... eu acho... gostaria até de ter mais... para oferecer e proporcionar... nos momentos de stress alheio =/ acontece... não somos perfeitos... muito embora tenhamos planos perfeitos... a vida simples sempre se complica... e o acorde fácil... se torna uma nota de difícil execução... a aceitação de outrora... vira a contradição do agora... e as pessoas se tornam incoerentes... ou talvez... simplesmente nunca tenham aceitado... talvez... talvez haja aceitação... e sempre digo que o respeito e a compreensão é o primeiro passo para a aceitação... e sabe quando você pára e pensa um pouco... começa a lembrar os planos que tinha para sua vida... e percebe que mais da metade deles se perderam no caminho... mais da metade deles... se foram... mas alguns ainda persistem... aquele sonho de passar um tempo fora... aquele plano de escrever um livro... isso ainda permanece inalterado... porque não importa os caminhos... nossos maiores planos se realizarão... porque planejamos o que sonhamos... e planos de sonhos... a maioria deles... desejamos com tanto afinco... com tanta vontade... que acabamos por realizá-lo... concretizá-lo... cedo ou tarde... os planos mudam... às vezes ficamos inertes... sem certeza... a vida tem dessas coisas... mas ao passo que muitas incertezas surgem... algumas certezas... aparecem sem avisar... e sentimos aquela coisinha lá no fundo... no fundo do coração dizendo... que algumas coisas que não planejamos vão ficar conosco a vida inteira... e é ótimo sentir isso... pq eh impossível ter o controle de tudo... e a sensação de descontrole assusta as pessoas... mas não me assusta... porque pelo menos ultimamente... é um descontrole que tenho gostado de sentir... apesar de não saber o que vem depois... uma certeza eu tenho... saber o que eu quero... rumos... e a vida muda nossos rumos... e se hoje escrevo... não é porque sempre quis isso... sempre quis outra coisa... mas hoje sou o que não planejei... eu sou fruto dos meus planos que não deram certo... sou fruto... de caminhos que não escolhi... muito embora... alguns caminhos eu tenha de fato escolhido... como um dos caminhos que sigo agora... como já disse em outro texto... apontei o caminho e segui... mesmo na contramão... e ainda sigo... melhor viver na ilusão de felicidade... tomando minhas decisões... mesmo que por caminhos diferentes... do que constatar a impossibilidade de uma felicidade plena... assim tenho meus momentos de felicidade... e proporciono muitos outros... apenas porque vivo... vivo para ser feliz... vivo pra realizar meus desejos... e os meus sonhos... e tbm para tentar realizar os teus... porque... ultimamente... só isso que importa... ser feliz!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 15:48
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[terça-feira, 13 de maio de 2008]
Às vezes espero... sento... paro... penso... espero... talvez isso seja bom... talvez nem tanto... às vezes é bom chacoalhar o barco... acordar a tripulação... vamos tirar a água do barco... barco furado... mas que me leva onde quero... mas que é meu... mas que eu resolvi entrar... acordo... e me ponho a tirar a água de dentro... minhas convicções tolas me dizem que devo continuar tirando a água... até que eu chegue num porto... até que eu possa atracar em algum canto... até que eu possa consertar o barquinho furado... e seguir meu curso... meu longo curso... não tão longo porque não viajo sozinho... mas mesmo assim longo... longo o suficiente para que meus braços cansem... para que meus braços estourem de dor... e continuo a tirar água... e lá vou... tirando água... e você... dizendo o caminho... com o leme na mão... e dizendo para onde devemos ir... guiando meu barquinho furado... barquinho este que você também por opção própria resolveu entrar... o buraco... um dia... já foi maior... quase naufragamos no barquinho... mas atualmente... temos apenas um furinho... mas que mesmo assim ainda deixa entrar água... um dia esse furinho some... mas enquanto isso... vou aqui tirando a água que posso... a vida tem dessas coisas... e muitas vezes o que é certo para nós... não parece certo para o outro... ver de fora é legal... ver de fora é fácil... viver o que eu vivo talvez não seja tão legal assim... afinal... quem sempre vê um sorriso não sabe o que se passa por dentro... sorrisos às vezes enganam... enganam a todos... mas quem a gente quer que saiba que às vezes não estamos bem... sabe muito bem que alguns sorrisos... mais parecem rostos tristes que carinhas de felicidade... a maioria engano fácil... você... não consigo... não que eu tente... mas sei que não consigo... e meu rosto me entrega... assim como um carro que não pega... assim como um notícia desanimadora... meu rosto me entrega... assim como me entregou um dia... assim como nos entregou um dia... apaixonados... cada um com suas convicções... mas pra mim a minha é que importa... felicidade... e isso é uma coisa que sempre tenho buscado... feliz... e isso é uma coisa que estou sendo... medo?? passou!! quando as palavras me faltam... como agora... a única coisa que posso fazer é dizer aquilo que você já sabe... me dá a mão... e sejamos felizes...
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 21:12
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[quarta-feira, 7 de maio de 2008]
Suas realizações podem estar distantes...
Ou acontecendo agora...
É só uma questão de olhar para perto...
E perceber que elas podem estar ao seu lado...
Em uma pequena palavra... palavra dita...
Em um pequeno gesto... quase despercebido...
Em um simples olhar... mas que diz muito...
E até mesmo em uma breve dança a dois...
Descompassada... mas que junta corpos...
Enxergar a beleza das coisas simples... mas apesar de simples...
Vê-las como grandes motivações... é só o começo... apenas o começo...
E aí, quem sabe, a dança a dois dure a vida toda...
Mas talvez não... a eternidade é um prato cheio para hipócritas...
Viver é para poucos... viver a vida dos outros... é o que muitos fazem...
Melhor viver sua vida junto à vida do outro...
Porque quem gosta... quem gosta compartilha... partilha... e entende... compreende...
Assim como apenas um simples olhar pode abrir seus olhos para novas oportunidades...
Do pequeno gesto, nasça o amor verdadeiro... nasçam coisas boas...
E a pequena palavra te faça aprender que a vida é assim mesmo...
Às vezes injusta... mas às vezes nos leva para onde desejamos...
Mesmo que por caminhos inesperados... assim como nossas realizações...
Não importa o tamanho da sua realização...
Se ela é grande ou pequena...
Cara ou barata...
Se foi construída aos pouquinhos... ou toda de uma vez só...
O que importa é o quanto ela te deixa feliz...
E te faz sentir bem... em cada dia da sua vida...
Quais realizações dizem quem você é?
Pra mim... as que dizem quem sou...
São as PEQUENAS REALIZAÇÕES!!!
Mas que traduzem algo enorme...
Traduzem algo que não posso escrever aqui...
Porque palavras... palavras são incipientes...
Melhor sentir... e demonstrar... com pequenos gestos...
Pequenas realizações... pois são elas... que dizem...
Quem sou eu!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 12:19
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[domingo, 4 de maio de 2008]
E me pergunto... qual seria o maior segredo de cada pessoa... o maior segredo que uma pessoa pode guardar?? todo mundo tem seu segredo... todo mundo tem algo guardado... algo que não pode dizer... algo que não passa de... hmm... não passa de algo íntimo... algo secreto... algo talvez comprometedor... mas talvez não tão comprometedor... algo que só diz respeito a ele... ou talvez a uma outra pessoa também... por um motivo ou por outro guardamos segredos... e assim vivemos... segredos grandes... pequenos... uns importantes... outros... outros nem tanto... e assim vivemos... segredo pós segredo... cada dia que nasce é um dia que nos aguarda... nosso segredo estará a salvo??? nosso segredo estará a salvo nesse dia que surge... e as vezes me pergunto... sei guardar segredos??? acho que sim... muito embora... as vezes eu não consiga... mto embora... as vezes eu seja contaminado... contaminado... por sentimentos... que me enchem o corpo... e me saltam aos olhos... sentimentos que me tiram o discernimento... "não confie nos seus sentimentos"... mas em quem confiar??? em quê confiar??? confiar no que não sinto??? confiar na fraqueza humana?? que não lhe permite confiar nos sentimentos... confiar no medo??? que não deixa viver uma plenitude de sentimentos... que nos deixa absorto.. nos tira do chão e nos joga de volta??? como se fossemos brinquedos... ahhh nãooo... prefiro confiar nos meus sentimentos... eles sim... eu sei que são verdadeiros... eles sim... saem do meu corpo... e me apontam... me põem o dedo na testa... e dizem... sinta! sinta! não se prenda... não encarcere seus sentimentos... melhor uma alma livre... do que uma alma presa a um corpo medíocre... sonhe... e meus olhos me entregam... ahhh meus olhos... meus sonhos perto de ti?? dengosos demais... e sou descoberto... onde quer que eu esteja... onde quer que eu vá... basta olhar para mim... e sou descoberto... e nossos olhares se cruzam... se abraçam de longe... e de longe permanecem... línguas maldosas nos cercam... línguas maldosas... línguas sem sentimentos... não as culpo... inexperientes... mal sabem o sabor de uma paixão... o brotar de um sentimento puro... mal sabem que sentimentos evoluem... sentimentos não nascem prontos... e meus olhos... meus olhos me entregam... dizem que estou guardando algo... desse jeito... desse jeito vão sabe de nós dois... meus olhos... meus olhos penduram uma placa no meu pescoço... "culpado"... e essa é a melhor das culpas que eu posso sentir... melhor porque é uma culpa sincera... não é uma culpa planejada... nunca premeditamos... e as coisas aconteceram... dia pós dia... não planejamos... e as coisas continuaram acontecendo... e se tentamos planejar algo... tudo sai completamente diferente... e meus olhos dengosos... não conseguem enganar... todos vão saber de nós dois... todos vão saber... "até quem me vir na fila do pão lendo jornal... vai saber que te encontrei"... mas não me importo... não mais me importo... pq sou sincero... pq sou eu... não sou os outros... não sei fingir... e para os que fingem... é fácil apontar... é fácil colocar o dedo na ferida alheia e apertar... afinal... apontar é fácil... difícil é se colocar no lugar... difícil é tentar imaginar o que o outro sente... e não me importo simplesmente não me importo... aplaudo de pé... quem consegue projetar... quem consegue se por no lugar do outro... mas apontar é mais fácil... é mais fácil... o comodismo nos prende... nos prende ao chão... nos faz criar raízes... raízes ridículas... e nos predemos... prendemos em algo que achamos ser o melhor... nos predemos a conceitos... e a falsos conceitos... nossos olhos... nossos olhos se entregam... todos saberão... que a única coisa que quero... é você... você perto de mim... todos saberão... que a única coisa que você quer... sou eu... perto de ti! mas fico em silêncio... deixa que meus olhos falem... deixa que minhas atitudes me entreguem... não preciso de palavras... não preciso de verbalizações... e enquanto silencio... eu escrevo... enquanto espero escrevo... escrevo uns versos... versos tortos... e dps rasgo... por que meus segredos... são meus... meus e seus! isso... isso mesmo... são nossos!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 22:14
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[quarta-feira, 30 de abril de 2008]
I'M A MARDY BUM.Now then mardy bum... I see your frown... and it's like looking down the barrel of a gun... and it goes off... and out come all these words... oh there's a very pleasant side to you... a side I much prefer... It's one that laughs and jokes around... remember cuddles in the kitchen... Yeah, to get things off the ground... and it was up, up and away... oh, but it's right hard to remember... that on a day like today when you're all argumentative... and you've got the face on... well now then Mardy Bum... oh I'm in trouble again, aren't I... I thought as much... cause you turned over there... pulling that silent disappointment face... the one that I can't bear... yeah I'm sorry I was late... well I missed the train... and then the traffic was a stat... but I can't be arsed to carry on in this debate... that reoccurs, oh... when you say I don't care... well of course I do, yeah I clearly do... And you've got the face on!
Because there will always be a side in the other that more liked... a side that is us more pleasant... a side that we preferred... because discussions are always avoided... why stockings words are not enough... because there times... times that we didn't leave a good-bye for who leaves... and for we care... and sooner or later.. we will have to lift... and look in the mirror... to shake the dust... and now... yeah... we have to face the reality... good-bye... everything so perfect... it was... it was everything so perfect!
BUT NOW... NOW WE HAVE TO FACE! x~
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 01:18
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[terça-feira, 29 de abril de 2008]
Apenas um segundo... por um segundo tudo que cuidamos... que cultivamos... por apenas um segundo... tudo pode ir embora... sabe quando vc sabe o que tem que fazer... mas a vida te mostra um outro caminho... sabe quando todos sabem o que vc deve fazer... mas vc... vc apenas não aceita o caminho... olha as placas na estrada... e resolve pegar caminhos diferentes... assim minha vida tem sido... resolvi pegar um outro caminho... talvez na contra-mão... talvez num caminho engarrafado... mas tenha certeza... não foi o caminho mais fácil pra ser escolhido... mas não quer dizer que não seja o melhor... andar na contra-mão exige habilidade... exige atenção... roda e vira vc tem que se desviar das coisas no caminho... mas o que importa... o que importa é que vc sabe que esse caminho... foi vc quem escolheu... apontou o dedo e disse... é por ali que vou... se não der certo... depois é só ter humildade e dar meia volta... mas e se for este o melhor caminho... a felicidade nem sempre está nos caminhos mais fáceis... escolhi o caminho mais difícil... não sei porque... talvez fosse mais fácil andar na constância medíocre que andava... mas melhor... melhor é seguir o coração... e fazer o que de fato queremos... e lá vou eu... apenas um segundo... e foi nesse exato segundo que mudei tudo o que eu queria... dei a volta... olhei em volta e sigo meu caminho... o vento na cara... o som tocando uma música suave... e uma companhia que em nada me deixa pensar em outros caminhos... companhia que me faz saber que o caminho que eu escolhi... é o caminho certo... e assim eu sei... assim eu vou tendo certeza... julgado... lá vou eu... sendo julgado... mas vou sem medo... peito aberto... e venha o que vier... porque com vc sei que estou seguro... e sei que não adianta ficar com medo... afinal... meu medo era de perder... o que nunca tive... e esse medo... esse medo não tenho mais... rejeição... e todos as vezes são rejeitados... muitas vezes julgados... muitas vezes não... um segundo... e tudo muda em apenas um segundo... por isso que não pisco... não quero perder mudanças... mas eu quero mudar... quero ser mais eu... e menos os outros... não tenho grandes pretensões... mas ser feliz é uma grande pretensão... vivo minha vida em um segundo... pq sei que no segundo seguinte... no segundo seguinte já não sei mais... não sei... porque tudo muda... desde o segundo seguinte... ao segundo que descobri que gostava de vc... desde aquele segundo... eu sabia que era pra valer... sabia que algo mto sincero estava nascendo... e sabia... apenas sabia... e as vezes a vida nos enche de certezas tolas... não tolas... mas de certezas sem fundamentos... baseado em quê?? baseado em quê eu sabia??? na verdade... eu talvez queria que isso se tornasse realidade... e essa vontade... me fez saber... mesmo quando talvez não soubesse... mas eu sabia... eu simplesmente sabia... sabia que era diferente... sei que não é igual... assim como sei de milhares de outras coisas... que talvez vc... vc sequer acredite... mas acredite... eu sabia... desde aquele segundo seguinte... EU SABIA!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 22:00
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[domingo, 27 de abril de 2008]
Dia cansativo... e a cabeça... a cabeça dói... aquele silêncio... maldito silêncio... ainda o consigo ouvir... quero o barulho... o grilo... o grito... o freio... a buzina... o barulho de uma multidão inquieta... que seja... mas o silêncio... ahhh... ainda posso ouví-lo... tapo os ouvidos... me ponho a cantar... cantar alto... e ainda o posso ouvir! rolo na cama... o sono não vem... e o silêncio... ainda lá... incólume... intocável... me tirando o sono... me sento... e penso... seria necessário o silêncio??? tão necessário... que não o tenho quando desejo... e o tenho quando quero algo ouvir... a noite passa... fiquei sentado... pensando na imagem da noite anterior... vento frio... agasalho fechado... e os olhos fitando o céu... e eu ainda posso ouvir... um brado surdo... uma luz ao alto... um andar disforme... mas eu estava sozinho... talvez... talvez o silêncio me acompanhasse à distância... apenas me olhando... como quem espera o momento certo para se mostrar... o dia amanhece... e em nada mudo... amanhece... e só aí eu entendo ao calar o grito e escutar o silencio... que não adianta tentar segui-lo... é melhor apenas se entregar ao silêncio...
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 12:39
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[sábado, 26 de abril de 2008]
Já me iludi... já me enganei... me enganei com quem eu julgava ser a pessoa mais correta... e me surpreendi com pessoas as quais julguei não serem as melhores... as melhores para conversar... ou manter contato... sim sim... já julguei... me arrependo... a vida é assim... mas que credibilidade tenho eu?? nenhuma... nem mereço credibilidade... mal resolvo os problemas da minha vida... quem sou eu... para querer construir verdades... minha casa quero de vidro... para abrigar meu eu... de vidro... muito embora eu seja de vidro... ainda sinto uma casca me revestindo... não sei se sujeira... que grudou ao vidro ou se algo que sempre esteve lá... querendo me tornar opaco... uma casca... que mostra algo que não sou... talvez seja útil... talvez proteja o vidro... para que assim... eu não perca tantos pedaços... e tantas lascas... no caminho... mas talvez... isso possa me prejudicar... talvez acabe sendo julgado... lembro de minha mãe... perguntando... "cadê meu filhinho??"... cresci... e talvez tenha me tornado diferente... não por dentro... amo ela... meu pai... minha irmãzinha... mas talvez não expresse isso como deveria... com minha mãe... me abro... beijo... abraço... digo que amo... psicóloga... vai ver é isso... talvez... talvez não... e me lembro das discussões teóricas que temos... e do "ofício" que de certa forma nos une... muito embora acreditemos em linhas completamente diferentes... e me lembro dela e do meu pai querendo outra coisa pra mim... e minha vida me enche de falsas impressões... me enche de pensamentos que tenho que não condizem com uma realidade que me cerca... me sinto muitas vezes julgado... mal julgado... julgo... às vezes julgo... mas me permito... me permito mudar conceitos... pré-conceitos... rever conceitos que tentam se solidificar... mas que talvez estejam distorcidos... talvez a minha falta de experiência me faça parecer um bobo... uma criança que acredita em conto de fadas... mas talvez isso seja bom... talvez não torne meu coração uma pedra... egoísta que só pensa em si... metido... de nariz empinado... prefiro meu coração intacto... coração de criança... mas uma casca velha... que sabe que é melhor ter uma postura diferente para que não descubram seu coração mole... para que não descubram meu disfarce... mas logo... removo toda sujeira do vidro... logo tiro essa máscara de durão... de algo que talvez não seja... e dê as caras... será que a criança bondosa sobrevive nesse mundo falso e dissimulado??? nem sei... mas tentemos... melhor que fazer um papel a vida toda... vou voltar a ser o "filhinho" que tanto minha mãe pergunta... mas o que eu não entendo... é que mesmo minha mãe... não mais mostra a criança dentro dela... não só ela... mas a maioria dos pais... exigem algo... que eles mesmos perderam faz anos... e me pergunto cadê a mulher doce em minha mãe?? só vejo uma mulher que se faz doce... mas marcada pela vida... pelas alegrias... pelas decepções... assim como eu... mas não quero... me nego... não quero constituir uma máscara rídicula... e continuar vivendo com ela... abdico... cansado de ser algo que querem que eu seja... venho tentando ser eu mesmo... mesmo que isso... isso talvez não seja possível...
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 00:55
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Às vezes preciso respirar... tarde longa... vista cansada... quem disse que seria fácil?? Pois é... ninguém... nem eu nunca me iludi... e lá vamos nós... sem pretensões de facilidade... mas com uma pretensão boba de objetivo alcançado... o que fazer depois que o sonho se realizar?? parar de sonhar??? o que fazer quando o desejo for realizado?? parar de desejar??? sempre tive quem desejasse por mim... quem sonhasse por mim... e me diziam vai por aqui... faz isso... e aquilo... mas um belo dia percebi que dessa forma não era eu quem desejava... eu realizava os desejos e sonhos alheios... estranho constatar isso... mas é o que acontece... melhor... o que aconteceu... não quero desejar pelos outros... melhor deixar que aprendam por si sós... tolher... e as pessoas que sabem tolher... não suportam serem tolhidas... é difícil quando perdemos os objetivos de nossas vidas... e passamos a nos projetar... não quero projetar... quero realizar meus sonhos... viver minha vida... e não a vida de ninguém...
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 00:54
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[segunda-feira, 21 de abril de 2008]
Minha casa... minha casa quero de vidro... porque nela... nela não quero esconder nada... quero de vidro... limpo... límpido... transparente... para que todos vejam... vejam tudo... porque o que sou fora dela... também o sou dentro... porque não preciso de máscaras nem de disfarces... porque minha face... minha face é esta... esta que vês... está que talvez não agrade... no entanto... a única que possuo... não preciso agradar... mas preciso ser eu mesmo... sincero... único... inconstante... instável... às vezes um forte... um porto seguro... às vezes uma estação montada às pressas... para abrigar sentimentos tolos... às vezes uma barricada mal feita... que nada bloqueia... momentos... e tudo que consigo ter são momentos... muitos me parecem uma vida inteira... muitos me recordo brevemente... outros... nem lembro... transparência... transparência que incomoda... não a mim... mas a quem vê... porque sempre é mais fácil ser opaco... porque sempre é mais fácil esconder o que se pretende não mostrar... o que se pretende escuro... mas minha casa... eu quero de vidro... para que a luz ilumine todos os cômodos... para que todos possam ver tudo... e para que nada faça sombra... porque as sombras... as sombras só escondem... só camuflam... sombras... e é bem mais fácil viver nas sombras... luz... e tudo que quero em minha vida é a claridade da verdade... medo... e tenho medo que sendo minha casa de vidro... mesmo sendo transparente... alguém lhe atire pedras... coração... e mesmo com medos... eu sigo meu coração... força... e é tudo que quero ter para continuar meu caminho... dificuldades... e eu sempre tento estar preparado paras as maiores dificuldades possíveis... possibilidades... e sempre existirão milhões de caminhos... mas somente um no qual vc será possivelmente feliz... olhos... e os meus eu fecho... e tento seguir o caminho no instinto do coração... mãos... e eu tento segurar tuas mãos com toda força que posso... para que não escorregue... mas morrendo de cuidado... para que não as machuque... pressa... e é melhor seguir sem pressa... do que se perder e atropelar as coisas no meio do caminho... pés... e sempre que preciso te levarei para longe... "com os pés dele"... os meus pés... e andarei sem pressa... para que vc admire a vista... a vista lá de cima... e agora... eu posso até sentir um onda de água morna nos pés... sentir minha calça molhar... sentir a brisa... e um sorriso tolo no rosto... rosto de quem não desiste... rosto de quem insiste... rosto de quem é de vidro... pois sempre que leva uma forte pancada um pedaço se cai... mas que mesmo faltando milhares de pedaços... ele continua firme... seguindo seu caminho... com um arrepio no pescoço... apenas duas pegadas... e toda sua vida nas costas...
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 08:31
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[quarta-feira, 16 de abril de 2008]
Francine. Je me souviens exactement. C'était le 15 mai, le printemps tardait, la pluie menacait et tu criait.
Et tu as été admise bien sûr. Tu as quitté Boston pour enmenager à Paris. Un petit appartement dans la rue du faubourg Saint Denis. Je t'ai montré mon quartier, mes bars, mon école. Je t'ai présenté mes amis, mes parents. J'ai écouté les textes que tu répétais. Tes chants, tes espoirs, tes désirs, tes musiques. Tu as écouté la mienne, mon italien, mon allemand, mes brides de russe. Je t'ai donné un walkman, tu m'as offert un oreillé. Et un jour, tu m'as embrassé. Le temps passait. Le temps filait. Et tout paraissait si facile, si simple. Libre. Si nouveau et si unique. On allait au cinéma. On allait dancer. Faire des courses. On riait. Tu pleurait. On nageait. On fumait. On se rasait. De temps à autre tu criait. Sans aucune raison. Ou avec raison parfois. Oui, avec raison parfois. Je t'accompagnait au conservatoire. Je révisait mes examens. J'écoutait tes exercices de chant, tes espoirs, tes désirs, ta musique. Tu écoutait la mienne. Nous étions proches, si proches, toujours plus proches. Nous allions au cinéma. Nous allions nager, rions ensemble. Tu criais. Avec une raison parfois. Et parfois sans. Le temps passait. Le temps filait. Je t'accompagnait au conservatoire. Je révisait mes examens. Tu m'écoutait parler italien, allemand, russe, français. Je révisait mes examens. Tu criais. Parfois avec raison. Le Temps passait, sans raison. Tu criais. Sans raison. Je révisait mes examens. Mes examens, mes examens... Le temps passait. Tu criais. Tu criais, tu criais... J'allais au cinéma.
Ahhhh, PARIS!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 14:34
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[terça-feira, 15 de abril de 2008]
desabrocha... e sem que eu menos espere... se faz linda... se mostra perfeita... a metáfora da rosa marca minha vida... linda... mas com espinhos... espinhos que remetem a vida... à realidade... que estão ali pra dizer: "não sou perfeita"... para dizer que se vc quiser estar com ela... apreender sua beleza... admirar o seu cheiro... terá que lidar com os espinhos... espinhos duros... fortes... que se vacilarmos... nos prendem como tenazes... que machucam... que dóem... mas que se estivermos dispostos... e se realmente acharmos que vale a pena... teremos cuidado... não nos machucaremos... e muito menos iremos machucar a rosa... apenas cuidaremos dela... nada de arrancar espinhos... pra mim... isso é o mesmo que matar a rosa... minha rosa... deixo-a livre... observo-a... admiro-a... mas quando os espinhos ficam mais duros... olho-a de longe... com aquele ar preocupado... de quem sabe que ela não tá bem... mas de quem também sabe que ela precisa de espaço... mas também precisa saber que estou de longe... mas não por ser indiferente... mas sim... porque respeito-a... e isso talvez reconforte-a... talvez não... afinal... boas intenções nem sempre são suficientes... muito embora... ela saiba que seu admirador... o admirador de suas pétalas... é cuidadoso... preza por ela... e gosta muito dela... talvez isso a faça mais feliz... faça com que o tempo pare... e ela pare de pensar nas coisas ruins... e feche os olhos... e imagine somente seu admirador... pegando-a... se sente as mãos nos espinhos... e é feliz... por saber que alguém com tal coragem e respeito existe... e existe por ela... e eh feliz com ela... e por ela... e de tanto repetir isso... talvez canse a rosa... mas acredito que não... talvez... e as vezes dúvidas surgem... mas rego minha rosa com o coração... com sinceridade... com carinho... e assim... desejo que ela possa ser uma rosa feliz... uma rosa que as vezes abre os espinhos... porque ele é real... pq tem medos... pq tbm se irrita... simplesmente pq ela é viva... mas sabe também que alguém olha por ela... timidamente... ao alto... protege-a... mesmo podendo se ferir... e nada teme... só teme uma coisa... que a rosa se machuque... isso... isso ele nunca permitiria... pq pior que um corte eu seu ventre... é uma pétala arrancada da rosa... da tua rosa... da minha rosa!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 21:08
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Se eu pudesse viver minha vida novamente,
A próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito: relaxaria mais,
Seria mais tolo do que tenho sido e, de saída
Levaria mais a sério pouquíssimas coisas.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, faria mais viagens,
Contemplaria mais entardeceres,
Subiria mais montanhas, nadaria em rios,
Iria a lugares onde nunca estive antes,
Comeria mais doces e menos verduras,
Teria mais problemas reais,
E menos problemas imaginários...
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata
e proficuamente cada minuto de minha vida
E, é claro, em meio disso,
Tive certos momentos de alegria.
Mas, se eu pudesse voltar atrás,
Trataria de ter somente bons momentos.
Pois, se não sabes, é disso que a vida é feita
Momentos......
E não perca por favor, nunca o aqui e o agora.
Eu era um desses que não iam a nenhuma parte,
Sem um termômetro, uma bolsa de água quente,
Um guarda-chuvas e um pára-quedas.
Se eu pudesse voltar a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
Começaria por andar descalço
desde o início da primavera
E seguiria assim até terminar o outono.
Daria mais voltas pelas pequenas ruas,
Contemplaria mais amanheceres
E brincaria com mais crianças,
Se eu tivesse outra vez a vida pela frente.
Mas perceba... tenho oitenta e cinco anos...
e sei que estou morrendo.
Jorge Luis Borges, o escritor argentino
(1899-1988), escreveu este texto-testamento,
doze dias antes de morrer.
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 13:31
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[segunda-feira, 14 de abril de 2008]
O que restou?? o que vai restar?? o que sobrou??? o que irá sobrar?? nunca sabemos... talvez... talvez sobrem apenas detalhes... detalhes importantes... uma inscrição na lápide... um sonho interrompido... não porque queremos... mas porque talvez o destino assim o quis... um velho carrancudo... com chistes insuportáveis... uma foto... a lembrança de um rosto... a lembrança de um momento... um copo... uma fita... uma gota de molho no rosto... um pouco de água morna nos dedos... um pouco de água na testa... um pouco de sonhos vazios... sonhos que não se concretizaram... sonhos interrompidos... e assim por diante, e assim por diante... antes de sermos esquecidos, seremos transformados em um ideal estético... um ideal de que tudo foi perfeito... apenas um ideal... afinal... o ideal estético é a estação intermediária entre o ser... entre aquilo que é... e o esquecimento... aquilo que não se lembra mais... aquilo que se foi... e assim... destruo meus ideiais... e vivo de momentos... vivo de bons momentos... e sonho... sonho menos... e sou feliz com o que me é proporcionado... feliz com pouco?? nunca! afinal... o que me é proporcionado é o suficiente... mais que suficiente... me é essencial... essencial em peso... e em leveza... porque me sinto leve... me sinto fora do corpo... como que vê... que a vida é pouco... pouco pesada... que pode se desmanchar no ar a qualquer momento... mas viver fora do corpo não é tão legal... melhor menos é viver nos confins desta coisa que envelhece... que apodrece... que morre... que suga nossa alma... que traga nossa vida... e assim velhos estaremos com a alma cansada... com o peso da vida... com o peso do corpo... que não nos deixa ser leves... leves como dantes... flying away... acima do oceano... e vendo que a vida... não precisaria de um corpo... mas o corpo é que nos impõe limites... voltei para meu corpo... muito embora odeie limites... meu corpo não cabe o que sinto... talvez se eu fosse gordo... talvez... besteiras... dizemos sim besteiras.... assim como a dita agora a pouco... muito embora... seus beijos sejam vermelhos... muito embora eu seja um cara feliz... muito embora eu custe e entender que meu corpo me prende... mas nem por isso deixo de ser feliz... sinto cada momento... vivo cada segundo... embora saiba que nem tudo é eterno... mas minhas promessas sempre serão... pretensas... cheias de pretensões... eternidade que o corpo ceifa... mas a alma... alma alimenta... e no fim... mto embora esteja bem alimentada... a eternidade acaba... junto com o corpo... que sendo fraco... e sendo egoísta... se acaba... e consigo leva a alma... mas enquanto isso não acontece... seja feliz... e me faz feliz...
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 21:39
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[segunda-feira, 7 de abril de 2008]
Porque as criamos? porque as temos? e ainda não sei o porque de tudo isso... falsas expectativas... expectativas frustradas... paixões... coisas que achamos gostar... coisas que esquecemos num piscar... assim vivemos... aprendemos... apreendemos... outros não... outros sim... pior para os que nada tiram... de todas as portadas da vida... vida que abre muitas portas... mas que ao mesmo tempo fecha muitas outras... vida... e ainda não entendo o que isso significa... e mesmo dessa forma ainda consigo tentar deduzir o que dela posso levar... mesmo assim... sem muito entender... e muito tentando... tentando pegar... pegar palavras... palavras soltas... fecho os olhos e vejo-as flutuando... como um caçador de borboletas... vejo-as... escolho as mais bonitas... as que melhor me satisfazem... e as prendo... e as grudo no papel... faço-as prisioneiras... quantas já prendi??? perdi as contas!!! quantas ainda irei prender??? nem sei!!! as mais bonitas... presas... não mais flutuam... não mais voam soltas... não mais... sentido??? e o que faz sentido?? nada... repito... NADA... pessimismo... e muitos dizem que o tal brincalhão é pessimista... muitos esquecem que ele tem um coração... coração mole... coração... quem tem... sabe bem o que eu tento dizer... sabe bem... muito bem... engraçado... não me sinto engraçado... não agora... não quando escrevo... o risonho fica a porta... enquanto o escritor que muitas vezes já disse.... canhestro... toma vez... se presentifica... se faz presente... diz que existe... foge dos tolos... corre de todos... e cria expectativas... imagina o que vão imaginar... sonha com as críticas que receberá... e se faz de bobo... inútil... escreve não para dizer o que sente... mas para dizer o que sentem... tenta pegar as palavras que traduzam expectativas... expectativas de pessoas as quais não conhece... expectativas que ele próprio cria... recria... cria... torna a recriar... e continua... todos esperam algo... todos! algo daquilo que fazemos... daquilo que somos... de uma palavra que dizemos... nada é dito por ser dito... tudo tem um certo propósito... e expectativas nascem de palavras não pensadas... e frustrações se mostram pelo simples fato de que não se soube esperar... ahh espera... esperamos demais... pensamos demais... mal do homem... pensar... sonhar... abstrair... achar que tudo pode ser como sua cabeça te diz... como seu pensamento monta... como seu pensamento se forma... e ainda assim... nada se forma... pessimista... e muitos me acham pessimista... talvez seja a falta de um amor... talvez... seja apenas um coração que bate... bate por bater... bate sem ngm... talvez... e isso... e isso talvez um dia eu descubra... mas talvez... talvez não!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 21:51
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[sábado, 5 de abril de 2008]
A planta não cresce mais rápido porque assim queremos... é necessário regar... poldar... cuidar... paciência... nada na vida vai mais rápido porque desejamos... nada! acredite... nada! tudo tem seu tempo... tudo... e tentar pular o tempo necessário... só fará com que a ordem natural das coisas seja rompida... e isso... isso não fará com que as coisas sejam melhores... muito pelo contrário... talvez só atrapalhe tudo... talvez só deixe as coisas piores... tempo... o tempo é necessário... bom... ruim... bem... mal... ele é necessário... é preciso que esperemos... esperemos até o momento certo... para que enfim... tenhamos o que desejamos... desejo?? muitos! paciência?? pouca! e dessa forma... toco a vida... como quem quer que todos os meus desejos... tudo que sonho... se realize... as coisas não são fáceis... nunca foram... nem nunca vão ser... obstáculos... e sempre que vejo algo que quero muito... diante dos olhos... sempre que vejo algo próximo a mim... algo que desejo... me aparecem milhares de obstáculos a serem transpostos... mas eu corro... sigo... firme e forte... me livro dos obstáculos... muito embora alguns deles me deixem marcas... muitos resvalem... muitos me deixem feridas... obstáculos que cortam... cortam como lâminas... não desisto... sequer olho o ferimento... raso... fundo... sei lá... olho meu desejo... olho meu sonho... e corro... corro em tua direção... mesmo que o nado seja mais fraco que a correnteza... não desisto... cada braçada... um sacrifício... cada sacríficio... uma possível vitória... cada vitória... um novo sentido... uma nova crença... crença em dias melhores... em momentos felizes... felicidade que me foge... que esse ano... "no mather what"... eu irei buscar... perto... longe... não encontrou? continue procurando! Eu sabia que não seria fácil... mas não fazia a menor idéia de que eu teria que me ferir tanto no caminho... meu coração não é uma pedra de gelo... muito menos uma rocha... eu sinto cada ferida... muito embora... ignore as dores... para que eu não cesse meu caminho em busca dos meus sonhos... dos meus desejos... muito embora... isso não faça com que eu sinta menos dor... cinicamente eu as sinto... finjo serem sperficiais... no entanto... carregam uma profundidade terrível... otimismo... sempre tento ver o lado bom das coisas... e esse ano... não vou entregar os pontos... não assim... não tão fácil... nunca estive tão certo... tão convicto de meus desejos... dos meus anseios... e sigo em frente...
(...continua)
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 19:12
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[sexta-feira, 28 de março de 2008]
O melhor beijo é o beijo desejado... o beijo que me completa... o beijo da minha forma... da minha forma adequada... o beijo com o sabor do desejo... o beijo com o seu sabor... o beijo da minha vontade... o beijo que faz o meu pensamento... o beijo que faz a minha boca e meu corpo querer um novo beijo outra vez... o melhor beijo é o beijo sem tempo... o beijo de longa duração ou de pouca duração... um beijo de vinte segundos ou de vinte minutos... e não... isto... isto não importa... o tempo não conta... enquanto te beijo o tempo pára... o tempo freia... e nesta constância do tempo só sinto a louca vontade de mais um beijo... sinto a tua língua que de encontro com a minha faz um passeio suave... carinhoso... caloroso... umedecendo minha alma... sinto a língua que viaja dos dentes ao céu da boca... sinto a língua que acaricia os meus lábios... a língua que passeia por mim... meu pescoço... meu queixo... minha orelha... a língua e a língua... a língua que beija... que me percorre... que me navega e que me lambe... o melhor beijo é o beijo em que a língua faz o beijo... onde tua língua é o meu desejo... desejo de duração... desejo de explodir... explodir o mundo... parar o tempo... e beijar... como se nunca mais fosse te ver... como se cada beijo fosse o último... como se aquele momento... não fosse se repetir... mas se repetiu... e tudo se repetiu... e beijei...e fui feliz! e ainda sou... ainda sou... ainda sou porque vc me beija... vc me concede mais beijos... vc me doa mais beijos... e eu os recebo... como que recebe a felicidade... numa bandeja enorme... de doces beijos... que me mudam a alma... e me dão arrepios... só de pensar... pensar em te ter nos braços... e poder ter os mais lindos beijos... olhando a mais linda das faces... fechando os olhos... e continuar imaginando-a... como quem ainda mantém os olhos abertos... que passeam por vc... como quem procura algo... procura onde não há oq procurar... pois já fora encontrada... a mais linda rosa... a mais cheirosa... a que me faz sentir feliz!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 22:15
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[segunda-feira, 24 de março de 2008]
OMBROS FORTES.
Meu coração... como um dia já disse... é um fardo pesado... conclusões... chego sempre a boas conclusões... cansei de pedir fardos mais leves... para quê??? para quê fardos mais leves??? O que preciso??? sei bem do que preciso... OMBROS MAIS FORTES! para que meus pesados fardos eu possa levar sem dificuldades... dificuldades que a vida com sua mão generosa... tão generosa... me dá! ao ponto de me forçar mais os ombros... às vezes penso que pedindo que eu desista... às vezes... penso que tentando me fazer mais forte... e tendo a certeza... de que se um dia se eu desistir... é porque não estou pronto para ela... a vida! e talvez... talvez eu ainda não saiba viver... tempo... e eu sei ki ele logo vai passar! Morte... e deixa ver no que vai dar! Planos... e vou sim... vou planejar! Sonhos... e todos pretendo realizar... assim como muitos ainda hei de sonhar! Pensamentos... todos eles fora do lugar... pq meus pensamentos... são minha prisão particular... me prendo neles... sofro com eles... e às vezes aprendo com eles... às vezes... às vezes não! Ombros fortes... mente forte... e pernas firmes... para seguir meu caminho... e poder levar tudo que quero comigo... e tudo que estimo também!!! Levar comigo... no caminho da minha vida... levar comigo... na jornada de uma vida! Toda uma vida!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 00:59
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[sábado, 22 de março de 2008]
"Escute... às vezes a vida exige uma mudança... uma transição... como as estações... nossa primavera foi maravilhosa, mas o verão terminou e deixamos passar o nosso outono... e agora, de repente, faz frio, tanto frio que tudo se congela... nosso amor dormiu e a neve o pegou de surpresa... e se dormimos na neve... se dormimos na neve... não sentimos a morte vir... se cuida" Faubourg - Saint-Dennis (Paris, te amo)
amo Paris... acho perfeita... não quero passear por lá... não não... muito clichê isso... quero me instalar em qualquer lugar alugar um buraco e fugir do mundo... sim sim... passar uns dois meses em um quarto... lá em Paris... a cidade inspira... levo minha máquina de datilografar e começo meu livro... e vou sim... vou fazer isso... será minha "loucura pós formatura"... nada de festas... nada de colação de grau... quando eu me formar vou para Paris... escrever meu livro... sumir do mundo... e ser feliz... no meu mundo... só meu... onde não há muito espaço para rejeição... onde tudo se dá de forma harmônica... eu me conheço... eu me entendo... me darei bem consigo mesmo... e irei... quando os dedos cansarem... me agasalho e vou caminhar... conhecer os lugares... nada melhor que caminhar... sem pressa... sem destino... apenas andar... e conhecer os lugares... nada de excursões... quero sentir Paris... suas ruas pulsando... isso sim... isso sim irá com certeza me inspirar... e dps de terminar de escrevê-lo volto para vida normal... absorto da minha viagem... não só material... mas uma viagem que me tirou a cabeça do lugar... será tempo de relembrar... relembrar tudo... infância... passado... vitórias... fracassos... destino... gosta de me pregar umas boas peças... mas o otimismo nunca cessa... sabe quando vc perde... a partida acaba... e vc ainda fica lá... como se ainda houvesse tempo de fazer algo?? como se ainda fosse possível ganhar... mas vc no fundo... no fundo sabe que perdeu... "a aceitação é o primeiro passo para a transformação"... mas não... não... nada de aceitar nada... não quero me transformar... quero ser o mesmo... e quero o que quero... e nada me tirará isso da cabeça... o destino não trouxe??? agora ele que trate de trazer de volta... ele que acabe tudo que começou... pq eu tenho feito minha parte... mais até do que deveria.. então Sr. Destino... não me trouxe??? então deixa comigo... trazer... me iludir e levar embora... não é uma opção... não mesmo... desistir... e até que desistir seria mais fácil... mas não.. não tenho motivos para desistir... "tudo foi um engano"... sinto cheiro de mentira a quilômetros de distância... "désolé" senhorita... não achas que vai tornar as coisas fáceis apenas fugindo... "désolé"... mas fui pego de surpresa... e sinto um frio no peito... e o melhor não tenho medo... sonho... e sonhei nas alturas... medo... e eu não tinha medo de cair... muito embora eu sempre tivesse medo de altura... talvez eu esteja lutando com meus medos... e viva às interprestações... e viva a vida injusta... "la vie n'est pas juste"... nunca foi... nem nunca será... mas eu jogo limpo... nada nas mangas... nada... nem um "às de copas" muito embora eu esteja tomado pelo "copas" e embora... embora isto tudo que escrevo... apenas faça sentido pra mim... pouco importa... continuemos com as palavras... que muito tentam dizer... mas sempre se perde algo... algo sempre escapa dos dedos e fica no ar... angústia... e não consigo escrever tudo... pensar... e eu penso mais rápido que meus dedos conseguem escrever... Paris... e tomara que Paris me faça pensar lento... mas de forma constante... passado... e tomara que todo o passado não me tire de Paris... e me faça ficar lembrando... lembrando de tudo... dores... felicidades... tudo que eu gostaria de estar insento... mas como escrever um livro sem deixar as experiências anteriores influenciarem? como? nem sei... nem sei... talvez seja preciso... mas tomara que não me deixe pensando... revivendo o passado... talvez uma ânsia produtiva me impeça nos primeiros dias... mas sei que logo estarei escrevendo... logo... tão logo me sinta habituado... escrever... e escrever me faz sentir bem... às vezes seria melhor ficar na cama... me unir a ela... grudar... fundir... fugir... sim... fugir... mas resolvi me levantar... escrever... falar coisas sem sentido... encher páginas de vazio... do meu vazio... ontem... e ontem... tudo que fiz foi falar verdades... exprimir sentimentos... talvez afastar mais ainda... um pássaro raro... daqueles que o canto encanta... daqueles que vc sabe que quer pra si... mas não adianta pegar uma gaiola e colocá-lo dentro... é preciso que ele queira estar junto a ti... para que seu canto seja um canto feliz... um canto de pássaro livre... e não um canto de um pássaro engaiolado que não mais será livre... por isso abro minhas mãos... e deixo o pássaro ir... talvez ele volte... talvez queira cantar pra mim... pássaro lindo... de canto lindo... mas de jeito difícil... de temperamento instável... hj não mais canta pra mim... eu gostava qdo ele cantava... e tudo que faço hj... eh vê-lo voar... voar ao alto... voar longe... e junto com ele... minha felicidade... e agora o único canto que ouço... é o canto de antes... através de memórias... memórias parcas... distorcidas... que não conseguem reproduzir o canto... não... não conseguem... texto longo... texto estranho... quem precisa de sentido... se o que eu sinto... só eu sinto... apenas não desisto... não desisto do canto do pássaro... apenas continuo esperando... o pássaro voltar... esperança tola... mas que mantenho viva... enquanto o que eu sentir... ainda estiver... vivo... vivo... dentro de mim!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 09:51
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[quarta-feira, 19 de março de 2008]
pq desejo? pq sinto? pq mexes comigo? pq fechar os olhos é tão difícil? pq abrir é mais difícil ainda? pq às vezes pouco tempo diz muito? pq às vezes muito tempo... muito tempo às não diz nada? pq muitas coisas escorrem por entre meus dedos? pq tantas outras cismam em grudar? pq minha ansiedade me incomoda? pq só sigo por caminhos tortos? talvez eu viva de expectativas... talvez a expectativa acabe com minha vida... talvez eu sempre seja aquele cara otimista... mas talvez também eu só escreva de forma negativa... talvez eu sorria... sorria sim... felicidade forçada... felicidade de quem esconde tristezas... grandes tristezas... grandes feridas... algumas velhas... outras novas... recem abertas... que não doem menos... que talvez doam mais... pelo simples fato de serem novas... pelos simples fato de não sabermos lidar com elas... desejo... e meu desejo não é de sofrer... mas sofro... e no entanto sei que vivo... ilusão... e na vida boa parte do que sentimos é ilusão... sonhamos com o perfeito... com o fácil... com o simples... com o belo... e assim... nem tudo vem duma só vez... o que gostamos... não é tão fácil... às vezes desistimos no caminho... às vezes desistimos... mesmo sabendo que talvez houvesse uma chance... mesmo que mínima... de que as coisas funcionassem... mas infelizmente... desistimos... muito me admira os que tentam... remam... remam... remam... muitas vezes contra a correnteza... muitas vezes sabendo que não vai conseguir... mas não desiste... tenta.. persiste... consegue? talvez! talvez... o esforço não seja recompesado... mas talvez ele aprenda algo no caminho... que mesmo não chegando no destino... ele aprenda que a vida... a vida nunca vai ser justa com ele... porque a vida lhe abrirá portas... mas ao menos tempo... milhares de outras se fecharam... me sinto com a cara na porta... nariz quebrado... a dor? pouco importa... existem coisas que infelizmente não podem ser consertadas... meu nariz? meu nariz talvez possa... um caminho errado... talvez não! existem caminhos que seguimos... às vezes por impulso... muitas vezes por medo de trilhar um caminho diferente... mas todos levam a algum lugar... bom ou ruim... nunca saberá... se não for lá... especulações... e milhares de especulações permeiam meus pensamentos... viajo feio... viagem sem sentido... viagem sem muita coerência... mas penso... penso que é errado especular... que é muito errado tentar imaginar... mas penso com o que sei... entendo com o pouco que sei... mas ngm... "ngm além de vc"... pode pintar um quadro de tudo... talvez... um rascunho já seja suficiente... não pretendo perfeição... só queria... vc sabe que eu queria... talvez eu não tenha... talvez eu não possa ter... talvez possa vislumbrar... de longe... escondido... como quem observa algo fugidio... desejo... eu talvez as pessoas devessem aprender a desistir de seus desejos... sonhos... e eu não sei porque meus sonhos tanto me incomodam... medo... e talvez seja por medo de não poder realizá-los... insegurança... e eu ja risquei isso do meu vocabulário... desistir... e eu ainda acho que vale a pena tentar... sonhar... tentar... correr atrás... tentar... não entregar os pontos... tentar... nadar... nadar... e morrer na praia... mas morrer com sentido... porque se morreu por um objetivo... melhor que achar... que fugir dos problemas... vai resolver todos... por isso não desisto... tento... tento e persisto! pq sei... que o importante... o importante não são as rosas... mas os espinhos... a dor as vezes lembra da realidade das coisas... de uma realidade que não nos é muito favorável!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 22:45
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[terça-feira, 22 de janeiro de 2008]
.NOWHERE LAND
O que seria nowhere land? Terra do nada? Muitos assim o traduzem... mas o que de fato representa?? Sim sim... darei meu sentido... melhor poupar o leitor de indagações e abstrações... nowhere land... mais me cheira uma tradução errônea... que nada tem de fiel ao correlato em português... mais seria “O LUGAR QUE NÃO EXISTE”, algo que oscila entre minha imaginação e meus anseios, algo que gira em torno das coisas que li e opiniões que tenho, um caminho de mão dupla onde as vezes escrevo algo que sinto... as vezes algo que penso e muitas vezes nenhum dos dois!!! Não desiluda.. ao ler a ultima linha... mas as vezes assim sou... que me perdoem os psicanalistas... mas nem sempre o que escrevo me é peculiar! Lugar que não existe.. Porque não existe? Porque não! mas porque não? porque não! oras! Lugar de ninguém... pois apenas não existe... talvez os mais aflitos.. afoitos... nervosos.. o procurem... boa jornada! Porque mal sabem por onde começar... e continuo repetindo... o lugar que não existe... escrita feia... versos tortos... métrica? O que é isso?? Odeio limites.. bordas... delimitações... sim sim... essa ultima frase.. sim sim... é minha... esta sim.. diz algo de mim... não existe! E volto ao ponto chave... nem tente procurar... não vais encontrar... costumo dizer ki este é meu mundo... mas mal vivo nele... mal entro nele.. não consigo... não existe! E assim palavras após.. continuo no mesmo local... não existe! É a terra dos sentimentos que não existem... seja por falta de quem os sinta... seja por falta de capacidade do humano medíocre ki somos... muitos falam de amor ao próximo... ninguém de fato o tem... amor... sentimento puro... pleno... nobre... que o homem com toda sua ignorância vulgarizou... amor... transmudado... vulgarizado... sem sentido... há quem ainda o sinta... de forma plena sincera e desinteressada... mas há os que se aproveitam de tal vulgarização... e volto ao meu mundo... que por sinal... já sabes... não existe... cada um tem o seu “lugar que não existe”... onde podemos pensar... repensar... refletir... defletir... onde podemos esconder nossos medos... não mostrar nossos anseios... ali tão em nós que mal sabemos que existe! É... em ti... em ti existe... sei existe... existe... tal lugar!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 00:40
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[segunda-feira, 14 de janeiro de 2008]
.BELEZA
É realmente isso que queremos??? Vale a pena ser bonito??? Vale o sacrifício??? Vale ficar com alguém só porque tem determinado tipo físico??? Não sei! Afinal... de conclusivo, aqui, ninguém nunca irá ler algo! Mas não acho que valha muito a pena... beleza... e as pessoas esquecem que um belo dia ficarão velhas... não que seja feio ficar velho, ou que as pessoas velhas sejam feias, mas o ponto da questão é que... não vale a pena... a beleza do jovem de hoje, será totalmente diferente do velho de amanhã... e lá me vem aqueles pensamentos estranhos... e que pra mim fazem todo o sentido... para outros... leitores desavisados... sentido algum... fazem tais pensamentos... penso que na velhice nada mais resta que a conversa, o companheirismo, o carinho, o respeito... e não mais aquela atração física jovial que um dia lhe tomou a cabeça... e que um dia decidiu por você com quem você deveria passar a maior parte de sua vida... acho bobagem ficar brigando com o vento... socando o ar... de nada minhas palavras vão adiantar... sim sim... talvez sirvam para que alguém pense... nossa que velho num corpo tão jovem... talvez!! Mas de que me importa? Não sou lindo... tampouco me acho feio... não sou esbelto... tampouco me acho magro... mas que adianta uma garrafa linda se o conteúdo fede??? Basta abrir um pouco a tampa... e o líquido ali posto... vaga a mostrar sua podridão... ao fim... caro leitor... dirás que sou um revoltado... que como todos os meus textos... este vem em demasia impregnado de alguns sentimentos... que de certa forma se mostram explosivos... explosivos.... sim sim... explosivos... mas que de algo podem servir... tais sentimentos... talvez! E a vida é cheia de incertezas... às vezes aprendemos com elas... às vezes... não! Às vezes não queremos aprender... às vezes um padrão social te diz que você deve cultuar o belo... mas que belo é esse? Que de nada tem em conteúdo??? Não acho que seja sensato... mas nesta vida... caro leitor... quem é sensato??? Fico apenas esmorecido... isto mesmo... esmorecido! Pelo fato de que... muito da vida... vejo se perder... por pessoas que ainda tem os olhos virgens... olhos que só se encantam com a beleza... olhos que... não conseguem ver além... olhos que... por mais que olhem... não vêem... não vêem nada... nada além de um corpo... um rosto... uma possibilidade... um alto poder aquisitivo... olhos que não se alimentam de uma beleza pura... inata... beleza adquirida com as experiências que a vida nos põe...e porque não dizer... impõe... beleza não bela! Beleza no discurso... beleza no que se é! E não no que se tem... ou no atributo físico que porte! O belo... nem sempre é o mais belo! Já que “...o essencial é invisível aos olhos...”!!! Difícil, muito difícil... mas um dia... a vida trata de mostrar isso às pessoas... e um dia... um belo dia... acredito eu... se tenha experiência suficiente... para que se possa desapaixonar do belo... do belo que nada tem de belo... e enfim... se apaixone pelo companheiro... pelo solidário... pelo fiel... pelo responsável... a vida é assim... talvez... talvez... talvez um dia as pessoas aprendam! Ou talvez... gostem de viver de ilusões... ou talvez... nem gostem de viver!!!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 14:15
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[terça-feira, 1 de janeiro de 2008]
.O QUE SENTIMOS?!?!
adorar? hmmm ki te parece adorar? um pouco de gostar? de querer? algo entre... gostar e amar... indeciso... talvez o desejo seja de amor... mas a razão não deixa... insiste em nos prender ao gostar... e acabamos adorando... as vezes n é tão fácil... difícil manter os pés no chão... o desejo não deixa... fala... pede... suplica... sussurra... nos sentimos tentados... ahhh o desejo... pregando peças no caminho da gente... quando menos esperamos... estamos amando... e aquele gostar de outrora... atropela adorar... faz-nos descer do muro... e num piscar de olhos... vira amor.. assim como quem de fato pisca... olha... vacila... olha... e não vê! e os pés... que um dia foram pesados... dois fardos pesados que nos prendem ao chão... hoje desgrudam do chão... como o ar... mas mesmo antes... quando presos... de fato não muito prendiam... pés no chão... cabeça?? nas estrelas!!! E aquela brisa leve ki sentimos ao rosto... quando fechamos os olhos... imaginamos aquela noite na praia... lugar fechado... dia fechado... o amor na porta... mas a solidão nos incomoda... e mesmo assim... fechamos os olhos... mesmo sós... a imaginação ajuda... e a lembrança da brisa no rosto... nos deixa absorto... respiramos o ar frio... ki nada tem de frio nesta noite quente... imaginação.. aquela noite na praia.. aquela brisa.. foi real?? desejo traiçoeiro... me faz sentir o que eu quisera sentir... e não o que de fato sentira.. fecho os olhos.. abro... nada muda... horas após... acordo... sonho ingrato.. acordo com a brisa no rosto... os lábios molhados.. talvez fosse um sonho... talvez... talvez... talvez n... fecho os olhos... em vão... não sonho... não durmo... não consigo... me vem uma insônia.. e assim escrevo... escrita feia... escrita canhestra... mas de alguém que escreve o que sente... mesmo não sentindo o que escreve... e assim escrevo estes versos e muitos outros... versos tortos!!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 21:16
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[sexta-feira, 14 de dezembro de 2007]
.NATAL
Posso ser um exagerado... nunca fui muito de espíritos natalinos... nem de muitas animosidades com o natal... talvez meu corpo não se instigasse com o “cheiro” do natal, talvez as cores não me façam muito sentido... talvez o natal não me faça muito sentido... o que se comemora no natal? Talvez um culto a falta de tempo... eu sempre pensei que fosse um crime... viver tão pouco tempo a ponto de irmos embora justamente no melhor da vida... justamente quando achamos saber um pouco mais... mas a vida é muito curta... não se tem tempo... tempo... e o tempo passa... os anos entram... saem... e achamos saber um pouco mais... e aos 40 sei que vou desejar ter aquela mentalidade dos 40... condensada... sublimada... cristalizada... e ávida por novos sentidos... significados novos.... sei ki vou desejar ter aquela mentalidade com a idade ki tenho hoje... com os 22 anos de vida que me parecem meros 20 segundos... dos quais me recordo em detalhe apenas os segundos finais... tempo insosso... indolente das horas... quanto mais o quero.. menos o tenho... quanto mais o tenho menos o desejo... e penso ser pouco... 1 vida... tantos desejos... paixões de uma vida curta... um gata... um rato... um namoro... exemplos de coisas que passam... não por serem curtas... mas por que a vida é curta... pq sei que não farei metade das coisas que planejo... e pra que planejar?? Vivo de planos... meu maior erro! Meu maior erro é achar ki posso planejar os passos... saber onde pisar... e o que é a vida??? Alguém já tivera essa sacada... que antes não me fazia nenhum sentido... mas que hoje me faz entender que a vida é aquilo que acontece enquanto planejamos o que faremos dela... mais planejamos que vivemos... mesmo aqueles que dizem viver o momento... planos e eu me vejo às voltas com os meus malditos planos... planos de uma velhice sadia... mas quem disse ki quero ser velho?? Quem disse que quero envelhecer? Viver a vida... e eu ainda não sei o que é isso... me vejo às voltas com ela.. brigo.. discuto e não saio do lugar... Natal... viver o momento aproveitar os que te amam... amar os que te odeiam... e as pessoas vivem um tal de espírito natalino que não vejo sentido... se fazem caridosas... e há tempo pra isso? Porque no natal? Porque não todos os dias? Falsidade... a consciência nunca lhe sai da cabeça a ponto de ser uma consciência do todo... eu preciso ser rico... eu preciso... ser isso... e no natal durante alguns dias aquele ambicioso se torna complacente... passivo... passível... e os dias passam... e um ego maior que o ser volta a ocupar o “caridoso” natalino! Tristes horas... horas sem fim... vivo a vida para ver isso... ignorância alheia que me tira o sono... sonho pedaços do meu dia... dia longo... dia cheio... e vejo que de mim... nada sobra... sentidos... sentidos misturados... mudados... amalgamados em meus ossos... me sinto uma fábrica de sentidos e de fato o sou... busco minha essência... nunca encontro... essência transitória... que morre e renasce... nada de metáforas com fênix... mas renasce porque é um constante mudar... sentidos.. essência... cada sentido que crio... me muda em essência e hoje nada sou do que fui quando criança... criança tola... mas com uma essência de sentidos fantasiosos... melhores do que os atuais... vejo um lugar sem conserto... e espero sair daqui antes que a coisa desande de vez...
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 21:49
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[domingo, 25 de novembro de 2007]
.ESPATÓDEAPois é... isso sim... é amor incondicional... indelével... ahhh O AMOR!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 22:37
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[segunda-feira, 5 de novembro de 2007]
.FARDO PESADO!
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 23:33
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[terça-feira, 8 de maio de 2007]
insônia... durmi mal... mal durmi... noite longa... pensamentos vagos... mente confusa... mas uma confusa clareza... inquietação que não cessa... palavras... palavras que mais parecem armas... não param de brotar.... palavras que dizem muito... palavras que meus dedos nervosos... teimam em imprimir na tela do computador... palavras que custam a ser silenciadas... silêncio... desejo de um gostoso silêncio... onde só olhares falam... dizem muito... muito mais que palavras... vejo.. vejo longe... ao fim do túnel... uma luz... fim da vida?? não... apenas um fio de esperança longe... correndo.. a passos largos... me sinto incapaz.. saia justa.. pernas curtas... esperança fugidia... arisca... mas não tenho pretensões de domá-la... apenas cumprimentá-la... mas foges de mim... insônia... e fico acordado... horas sem sono... sem durmir... pensando no sonho..
sonho da noite anterior... seria um aviso?? nunca vou te encontrar? quem sabe... ahh a vida... vida longa... vida curta... vida louca... vida muda... a vida... ela tbm nos muda... para melhor? achamos que sim... escrevo.. escrevo sim... apenas pq o instante existe... e essa tal de vida.. eh feita disso... instantes... vc, pra mim.. não eh apenas um instante... eh uma das pretensões loucas... pretensão de eternidade... retomo o que já fora escrito... quero que dure para sempre... mesmo que o sempre não exista... insônia... não durmo... instantes... vc... eh minha fábrica de instantes.. bons instantes.. felizes instantes... instantes que passei a noite lembrando... passei a noite com todos eles... todos os instantes... reverberando... repercutindo... em minha cabeça... indagações... questões... necessidade de ver o futuro.. futuro próx.. futuro longe... e vontade de ver.. se
ainda seremos... seremos os mesmos... vc ainda sorrirá de minhas palavras bobas?? grande dúvida... futuro incerto... odeio planos... odeio kerer traçar o futuro... não pretendo... não! não pretendo... adivinhar o futuro... apenas... desejo que vc... vc esteja nele... não sei de que forma.. não sei como.. não sei onde... mas kero isso... queijo... queijo ruim... lembro de tudo... efeito... não atingido... palavras... silêncio... me lembro... "infelizmente eu nun to ai pra fazer vc começar a falar menos" eu lembro... lembro sim... quejo ruim... quejo sem efeito... lembro de tudo... insônia... palavras... silêncio... vc... TUDO... lembro de dizer que TE AMO... sem medos... apenas amo... versos... versos tortos... métrica imperfeita... mas que disse... que disse
que tenho pretensões de pureza... de perfeição... minha escrita eh torta... a vida a tornou assim... tortaa... mas que sabe oq quer... demonstra oq quer... sem censuras... medos... um único medo... que este bendito quejo faça efeito... e um dia me faça eskecer vc... insônia.. e me lembro que passei a noite em claro... e ja não posso durmir... dia feito... dia claro... atrasado... quem se importa?? de que vale as rosas... se os espinhos não te espetam?? me lembrei... lembrei de algo mais... assim vc eh pra mim... uma rosa... verdadeira... pq... pq vc existe.. pq tem imperfeições.. pq tem espinhos... eh linda... por dentro.. por fora.. mas os espinhos.. estão ali.. para lembrar que vc existe.. que vc não eh perfeita.. que vc tem defeitos..imperfeições... mas lembra??... "O amor é cego, a amizade fecha os olhos" feche meus olhos... e eu aperto os espinhos... com a mão... com vontade.. não
por não enxergar... mas saber.. ki vale a pena... vale a pena encarar os espinhos... para que possa admirar a beleza da rosa.. não.. nunca removerei um espinho.. pq ele.. ele diz que vc eh real.. ki pra mim.. vc faz sentido... insônia.. penso em durmir.. mas já eh dia.. penso em vc... ohhh minha alegria... olhos cansados.. sorriso largo... sorriso bom... sorriso de quem tem alguém com quem se importar.. e que realmente se importa comigo... sem medos... sem mais nada.. apenas vc... insônia.. me lembro do sonho da noite passada... pesadelo... sonho ruim... mas acordo... e vejo que era um sonho... vai ver.. eis o motivo da insônia... palavras... palavras que as vezes do nada.. me dizem que tudo eh um sonho... que um dia abrirei meus olhos e vc não existe... insônia.. já sei pq não durmi... mas tenho certeza.. de que não importa o quanto durma... e o quanto acorde.. vc estará aqui.. vc não
eh um sonho... eh como se fosse um... mas existe... e por isso... sou feliz... pq vc... existe... e não mais me vem a mente... de que vc.. vc possa ser um sonho... vc eh real... insônia... silêncio... palavras... desejo de silêncio... frase interrompida... por um...
postado por thiago** em algum momento de sanidade às 00:26
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